segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Do que eu mais gosto?


Sempre foi meu dilema saber do que eu mais gosto.

Fui cobrado a vida inteira a respeito do que queria fazer no futuro, mas eu sempre quis muitas coisas, sempre tive muitos interesses, portanto, nunca tive a mesma resposta. Resultado: ele é muito volúvel, diziam.

Eu sempre fui apaixonado pelos aviões, mas também por filosofia, por música então, nem se fala. Como disse Caetano: "como é bom poder tocar um instrumento" e por conta disso, nunca larguei meu violão, que aliás, me introduziu nas rodas desde cedo, porque por mais incrível que possa parecer para quem me conhece (ou pensa que sim), eu sou extremamente tímido.

Por conta da minha timidez, por ser alto, magro e desajeitado, nutri grandes paixões platônicas, mas também namorei e me casei com mulheres lindíssimas e inteligentes, algumas mais uma coisa que outra, mas outras reuniam e reúnem até hoje, as duas qualidades. As mulheres sempre foram um capítulo à parte na história da minha vida e todos os meus outros interesses, sempre se inter relacionavam com elas. É, realmente fica difícil não me achar volúvel e dispersivo, com um histórico desse.

Mas, hoje um pouco mais maduro e mais marcado pela caminhada, acho que o que realmente sempre me interessou, foi a beleza, a mágica, o milagre da vida; da minha vida e a das pessoas.

Quer saber? Sou volúvel não.

Ah, do que mais gosto?
Da vida, óbvio!


Anjo 45

Em tempo: será que ainda dá pra fazer antropologia, ou sociologia?

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